sábado, 30 de abril de 2011

Religião+Ciência: Ateísmo disfarçado de Ciência 2

Por que alguns ateus tentam disfarçar ateísmo como ciência?
Todas as demonstrações de que Deus não existe já foram cerceadas. Pela religião em si, não consegue se demonstrar que Deus não existe, porque pela fé acreditamos que Deus existe, já que Ele se revela a nossa alma. Na ciência não comprovamos experimentalmente que Deus não existe, não existe nenhuma demonstração científica contrária a existência de Deus. Sobrou ao ateísmo somente o campo da filosofia, no entanto, com a grande valorização que tem se dado a ciência até mesmo por uma campanha promovida pela Igreja com objetivo de combater superstições, os ateus perceberam que se conseguissem "aparentar" como uma teoria científica, o ateísmo pareceria ter validade. Assim os ateus elaboraram várias teorias filosóficas e "travestiram" as mesmas de ciência. Todas as criações ateísticas estão no campo da filosofia, no entanto, ficam fracas diante das evidências científicas, então para não perderem espaço, tentam equiparar a ciência suas afirmações para não serem derrubados.

Se a teoria do Big Bang é verdadeira, as teorias filosóficas de Arthur Schopenhauer cairiam por terra, e assim se quebrariam as bases da filosofia de Friedrich Nietzsche. Vale ressaltar que em suas teorias Schopenhauer só queria validar a religiosidade budista e a filosofia indiana. Outro caminho tem sido tomado por alguns ateus afirmando que a realidade existente na verdade não existe, só existindo a vontade, rompendo com Schopenhauer já que ele afirmava a existência tanto da vontade quanto da realidade material. Se não houver realidade material, mas somente uma representação mental, então a origem do Universo, mesmo constatável cientificamente, seria apenas uma ilusão. Desta maneira tentam pelo método filosófico invalidar o método científico. Existem aqueles ainda que tentam adaptar a teoria científica da origem do Universo conjugando-a com teorias metafísicas, por exemplo que o Universo teria sido criado por um pseudo-deus, já que o motor criador do Universo poderia ser criado por outro ser anterior, havendo assim uma cadeira sem fim de causa-efeito. No entanto esta teoria é facilmente refutável, porque para haver causa-efeito, deve haver movimento e sucessão dos fatos. No entanto a sucessão dos fatos e o movimento só existe durante o percurso do Tempo e este é relativo ao espaço e só existe enquanto existe espaço, assim, o tempo passou a existir juntamente com o espaço no universo, sendo assim, sua causa anterior é atemporal, não espacial e portanto, incapaz se ser precedida por outra, já que a relação causa-efeito não teria lugar neste contexto atemporal. A causa inicial é também pessoal, porque se não fosse, tenderia a não criar continuamente, mas se veio trazer a existência dentro da eternidade, foi por livre decisão.
Cientificamente é impossível conceber a inexistência de Deus, e mesmo não é verificável, já que a ciência só tem verificado a existência de elementos criáveis ou compatíveis com a existência de Deus e portanto, todos corroboram com uma teoria favorável a criação e nenhuma favorece a uma teoria contrária. Mesmo na filosofia, único campo onde o ateísmo ficou confinado, ele tem se mostrado ineficiente em seus argumentos, não fosse assim Dawkins não teria manifestado publicamente sua insegurança em argumentar com William L. Craig, por saber existirem argumentos que já desconcertam as ilações ateístas. A principal questão dentro da filosofia aponta para a existência de Deus e não o contrário. Ontologicamente, o ser mais perfeito, absoluto, mais exato, mais completo, mais referente, obrigatoriamente deve existir onde existe algo. Se existe algo no Universo em que habitamos, então existe, e o chamamos de Deus. Para não haver Deus, obrigatoriamente não deveria existir nada neste universo, e ainda que não exista nada neste universo, em algum lugar existe algo, porque a ilusão da existência deste universo provem de alguma existência e se existe alguma coisa em algum lugar, aquela mesma regra ontológica é válida e assim, Deus igualmente existe.
Na verdade, analisando as questões metafísicas chagamos a conclusão de ser mais provável a existência de Deus que a nossa mesma, nossos pensamentos podem ser um resultado de uma ilusão atrasada de um ser que já existiu e já teve um fim em sua existência, mas se em algum momento teve existência, ainda assim existiu um Deus, pela regra ontológica, e se Deus é imutável, ainda que eu não exista mais Ele ainda existe.
Ateísmo = fraca filosofia que tentam camuflar em ciência!

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